Corte nos convênios pode deixar duas mil pessoas portadoras de deficiência sem atendimento em São Gonçalo




 O Conselho da Pessoa com Deficiência procurou o gabinete do vereador Dr. Armando Marins para pedir ajuda contra os cortes nos convênios

A Prefeitura de São Gonçalo pode suspender o convênio com todas as instituições que atendem pessoas com deficiência no município. A denúncia partiu do Presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de São Gonçalo (COPEDE), Carlos Raymundo de Castro. Transtornado com a notícia, seu Carlos procurou o gabinete do vereador Dr. Armando Marins e pediu ajuda.
Segundo o Presidente do Conselho, as instituições vêm passando por dificuldade para realizar o atendimento de seus usuários devido ao atraso nos repasses financeiros por parte do poder público municipal e, agora, a prefeitura poderá cancelar os contratos de convênio firmado com as Instituições APAE, APADA, CADEVISG, ABRAE e CEREI. Com o cancelamento aproximadamente duas mil pessoas ficariam sem receber atendimento e o tratamento de reabilitação.
Mas os problemas não param por aqui, como se não bastasse o fechamento do “Poupa Tempo” do Governo do Estado há cerca de duas semanas, as pessoas com deficiência e idosos têm mais motivos para se preocupar: é que os serviços da Secretaria de Políticas Públicas para Idoso, Mulher e Pessoas com Deficiência também pararam por falta de pessoal. Todos os servidores que trabalhavam no local foram exonerados. Enquanto isto, as demandas só aumentam, como afirma o senhor Carlos: “Com os serviços parados, o Conselho não tem sequer, como fiscalizar uma denúncia, pois nunca tivemos computadores, não temos carro, telefone e agora, nem pessoal,” lamenta.
O presidente do Conselho, que é deficiente visual, contou que precisa fazer um relatório para enviar ao Ministério Público, mas não consegue porque a secretária do Conselho foi exonerada e não há ninguém que possa redigir o texto. O que o deixa ainda mais aflito, é que ele tem prazo para cumprir e não sabe como vai ser.
 Um dos casos mais urgentes citados por ele é o impasse que está havendo com o Vale Social. O presidente explicou que muitos beneficiados estão impedidos de usar o “passe livre” nos ônibus porque não conseguem revalidá-lo, mas o Conselho está impossibilitado de tomar qualquer providência, pois não tem meios de fazê-lo. Outro problema sério enfrentado pelas pessoas com deficiência é a falta de acessibilidade em instituições de educação da cidade, dos prédios públicos e nos ônibus. Apesar das inúmeras denúncias e reclamações recebidas pelo Conselho, nada pode ser feito. Indignado, Carlos Raymundo contou também que um dos exemplos mais emblemáticos da falta de responsabilidade com deficientes e idosos é o da Secretaria de Transportes do Município: “Ela foi transferida para o terceiro andar, de um prédio comercial no Centro do Alcântara, sendo um local totalmente inacessível às pessoas com deficiência já que o edifício não possui elevadores, rampas de acesso e não atende às normas de acessibilidade contidas na legislação em vigor,” denuncia seu Carlos.
O presidente Carlos Raymundo disse que se sente incapaz de agir sozinho e por isto recorreu ao vereador, na esperança de que a voz das pessoas com deficiência seja ouvida. O vereador Dr. Armando Marins colocou mais uma vez o seu mandato à disposição do Conselho e de todas as pessoas com deficiência da cidade. Ele  também se comprometeu a lutar pela manutenção dos direitos adquiridos das pessoas com deficiência de São Gonçalo: “Vamos trabalhar para o fortalecimento das políticas públicas de inclusão em nossa cidade,” garantiu o vereador.

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